quarta-feira, 14 de março de 2012

CHINA E SUA HISTÓRIA

          A civilização chinesa tem uma longa história, cuja principal característica foi até o século XIX, a imutabilidade de determinados elementos como o cultivo de cereais, a escrita, a importância da família ou o culto aos antepassados. Assim como outros povos da antiguidade, os chineses pensavam que a melhor forma de viver não consistia em modernizar-se, mas em repetir arquétipos do passado.
          No começo do segundo milênio antes da era cristã, a China entrou na idade do bronze. A descoberta desse metal teve conseqüências importantíssimas. Formou-se uma vasta civilização caracterizada pela divisão da sociedade entre os nobres, habitantes das cidades-palácios, e os camponeses.
          A nobreza reconhecia a autoridade de um soberano, embora o poder deste, na prática, se limitasse ao campo religioso. Assim surgiu a primeira dinastia conhecida, denominada Shang (séculos XVIII-XII a.C.), da qual se tem notícia pelas inscrições encontradas em Anyang. Essa dinastia, enfraquecida pela pressão dos povos vizinhos, foi substituída entre os séculos XII e III a.C. pela dinastia Chou, que transferiu a capital para Luoyang, na região de Honan.
          Desde o século VIII a.C., a vasta civilização chinesa já ocupava o curso médio do rio Amarelo. Esse amplo território era de dificílimo controle. A unidade cultural do início viu-se ameaçada pelas tendências desagregadoras dos principados periféricos e pela pressão dos povos bárbaros vizinhos, sobretudo os do norte, os mongóis, pois os do sul foram vencidos e assimilados. Graças descoberta do ferro foi possível conter as hordas que ameaçavam as fronteiras.

COSTUMES A CHINA

Costumes-e-modos-na-China-2          O chinês valoriza muito a parceria e a cooperação, costumes antigos que se explicariam pelas raízes culturais herdadas dos pensamentos de Confúcio. A China passou do modo de produção feudal para a economia planejada socialista. Quando abriu sua economia ao mercado internacional e adotou conceitos liberais para os processos produtivos, seu parque industrial estava obsoleto, o déficit social era imensos e seus executivos não tinham a cultura da economia de mercado.
          A China passa atualmente por um rápido processo de modernização. O percentual da população que vive nas cidades saltou de 13% em 1950 para 40% atualmente e a previsão é que chegue a 60% em 2030, apesar dos esforços do governo para coibir a migração em massa.

CLIMA DA CHINA

       A China possui oito tipos de clima, que variam do semi-árido, no extremo norte, ao subtropical de monções, no extremo sul. O volume das chuvas, sobretudo no verão, diminui progressivamente do sul para o norte, da mesma forma que as temperaturas médias. Na região de Beijing, as quatro estações são bem definidas. Os invernos são longos e secos, enquanto que os verões quentes e úmidos.

ASPECTOS POLÍTICOS

       A política de desenvolvimento oriental chinesa se alastra desde os primeiros impérios até os últimos lideres políticos, uma vez que o mundo abriu os olhos para esse país, as oportunidades surgiram no decorrer de 30 anos, comercialmente a china é a principal fonte de investimentos americana, é incrível pensar que cerca de 37% dos lucros de renda imperial chinesa vem apenas de atividades rupestres que poucos dão importância.
          Zonas Econômicas Especiais (ZEEs): áreas no litoral da china, que englobam hong-kong, que são capitalistas e abertas para investimentos estrangeiros, essas áreas são responsáveis pelo grande crescimento econômico chinês.

ECONOMIA DA CHINA

   A economia chinesa vem se desenvolvendo relativamente rápido desde 1949. Especialmente desde 1978, ano em que começou a reforma e abertura na China, a economia chinesa vem mantendo um ritmo de crescimento de 9% ao ano. Em 2003, o PIB da China atingiu US$ 1,4 trilhões, ficando assim no sexto lutar do mundo, depois dos EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra e França. Até fins de 2003, o PIB per capita da China ultrapassou a casa de 1000 dólares.
          A China encontra-se numa boa fase tanto de investimento como de consume interno. Em 2003, o investimento no capital fixo da China atingiu RMB$ 5,5 trilhões, enquanto o valor global de vendas a varejo atingiu RMB$ 4,6 trilhões, o valor total de comércio com o exterior, US$ 850 bilhões, superando o da Inglaterra e a França e ocupando o 4 lugar do mundo apenas depois dos EUA, Alemanha e Japão. Até fins de 2003, a reserva de divisas da China ultrapassou US$ 400 bilhões, ficando no 2 lugar do mundo, depois do Japão.
          A China passou de sua economia planificada para uma economia de mercado socialista, tendo melhorado o sistema econômico. Paralelamente a isso, a área jurídica também vem sendo aperfeiçoada com maior abertura, com o que o ambiente para o investimento melhorou também, o sistema financeiro está numa fase de reforma constante. Tudo isso oferece fundamentos para maior desenvolvimento econômico da China.
          Em 2002, o 16º congresso do Partido Comunista da China tem formulado a meta de construir a sociedade modestamente confortável em todas as áreas até o ano 2020.

RELIGIÕES DA CHINA

              Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Taoísmo (considerada também como filosofia de vida), Islamismo, Cristianismo, Budismo.
                                                                       Taoísmo
          O taoísmo, religião nativa da China, surgiu no século II e tem culto à Natureza e aos ancestrais. Existiam numerosas escolas taoístas, porém, evoluíram-se gradualmente para duas escolas principais, a Quanzhen e a Zhengyi. O taoísmo não exige a realização de rituais nem tem as rigorosas estipulações para a admissão de crentes. Atualmente, a China possui 1.500 templos taoístas e 25 mil monges.

terça-feira, 13 de março de 2012

                                                             O Islamismo

          Foi introduzido à China no século VII. A grande maioria dos 18 milhões de habitantes das minorias nacionais tais como Hui, Uigur, Tatar, Quirquiz, Cazaque, Uzbeque, Dongxiang, Salar, Baoan professam o islamismo. Os mulçumanos chineses habitam principalmente a Região Autônoma da Nacionalidade Uigur de Xinjiang, a Região Autônoma da Nacionalidade Hui de Ningxia e nas províncias de Gansu, Qinghai e Yunnan. Na atualidade, a China tem mais de 30 mil mesquitas e 40 mil imams e imãs.



               O Cristianismo

               O cristianismo se introduziu à China no início do século XIX e começou a difundir-se após a Guerra do Ópio. Em 1950, a Igreja Cristã chinesa promoveu o Movimento de auto-administração, auto-sustentação e auto-propagação (Movimento dos Três Princípios Administrativos) e conclamou a eliminação das influências do imperialismo e formar o patriotismo entre os crentes. Atualmente, a China conta com 10 milhões de cristãos, 18 mil sacerdotes, 12 mil igrejas e 25 mil capelas.

 Budismo 

O budismo foi introduzido à China por volta do século I d. C e se difundiu amplamente entre a população após o século IV, tornando-se gradualmente a maior religião da China. O budismo chinês se divide em três facções segundo a língua usada pelos crentes, nomeadamente o budismo dos Han, o budismo tibetano e o budismo do sul professado pela população que usa a língua pali.